Tto. do Câncer de Próstata
Tto. do Câncer de Próstata
Considerações gerais
Epidemiologia
*Publicações do Dr. José Gomes de Oliveira sobre o tema acima.
Jose Gomes de Oliveira, Ubirajara O. Barroso, Jr., Mousuni Benerjee, Wael Sakr, David P. Wood, Jr., Jose E. Pontes, Marcos Tefilli, Edward L. Gheiler, and Isaac J Powell: Predictors of pelvic linph node positivity in clinically localized prostate cancer: a study by race.J. Surg. Oncol. 70(2): 137, 1999.
Barroso U, Oliveira, J., Barroso, V., Pontes, J., Powell, I.: Diferencas no comportamento epidemiologico do cancer de prostata em negros e brancos Americanos. Jornal Brasileiro de Urologia, 25(1):53, 1999.
Clínica, Diagnóstico e Estadiamento
Os fatores de risco para o câncer de próstata incluem idade avançada, histórico familiar da doença, obesidade e exposição a certas substâncias químicas. Após o diagnóstico de câncer de próstata, é realizado o estadiamento da doença para avaliar a extensão do câncer e definir o tratamento mais adequado. O estadiamento pode ser realizado por meio de exames de imagem, como ressonância magnética, tomografia computadorizada e cintilografia óssea. O sistema de estadiamento mais utilizado é o sistema TNM, que leva em consideração o tamanho do tumor, o envolvimento dos linfonodos e a presença de metástases. O estadiamento clínico é importante para definir a melhor estratégia de tratamento. No caso do adenocarcinoma de próstata, a patologia é importante para avaliar o grau de agressividade do tumor, bem como a presença de outros tipos de células no tecido prostático. O grau de Gleason é um sistema de classificação usado para avaliar o grau de agressividade do adenocarcinoma de próstata.
Michel L. Cher, Jose G. de Oliveira, Andrew A. Beaman, Jeffrey A. Nemeth, MahaHussain, and David P. Wood, Jr: Cellular proliferation and prevalence of micrometastatic cell in the bone marrow of patients with clinically localized prostate cancer. Clinical Cancer Research 5 (9): 2421-25.1999.
Jose G. de Oliveira, David P. Wood, Andrew A. Beaman, Gustavo P. Rodrigues, Jeffrey A.Nemeth, MichelL. Cher: Phenotype of micrometastatic cells in the bone marrow of patients with prostate cancer. J. Urol. 161(4): 237, 1999.
Tratamento
Cirurgia convencional, laparoscópica e robótica são técnicas utilizadas no tratamento cirúrgico do câncer de próstata. A cirurgia convencional apresenta a vantagem de ser a técnica mais estabelecida e acessível, com menor tempo de cirurgia e custo mais baixo. No entanto, é uma cirurgia considerada invasiva, com incisões maiores.
Por outro lado, a cirurgia laparoscópica é menos invasiva, com pequenas incisões e menor tempo de recuperação. Possui também menor perda sanguínea e menor risco de complicações pós-operatórias. No entanto, é uma técnica mais complexa, que exige habilidade e experiência do cirurgião com curva de aprendizado longa, além de equipamentos específicos, o que pode aumentar o custo da cirurgia. A cirurgia robótica combina as vantagens das técnicas convencionais e laparoscópicas, com maior precisão e menor tempo de recuperação. É menos invasiva do que a cirurgia convencional, com incisões menores, mas oferece maior precisão e visão 3D do campo cirúrgico. No entanto, é uma técnica ainda mais cara, que exige equipamentos e treinamento específico com curva de aprendizado longa. Todas apresentam índices de complicações como disfunção erétil e incontinência urinária parecidos.
V. Tefilli, J. Gomes de Oliveira, J. Edson Pontes: Quando a radioterapia falha – O que fazer? In Carcinoma de Prostata – Perspectiva atual. F. Calais da Silva. Ponticor –Realizacoes Graficas Ltda.. Lisboa – Portugal. 2000.
Prognóstico
O prognóstico do adenocarcinoma de próstata depende do estágio do câncer e do tipo de tratamento. Quando detectado em estágios iniciais, o adenocarcinoma de próstata tem um prognóstico geralmente favorável. No entanto, quando o câncer está avançado ou se espalhou para outras partes do corpo, o prognóstico pode ser menos otimista.